Summary: A doença cardiovascular (DCV) representa uma das principais causas de morte e incapacidade no mundo e,
estima-se que ela seja responsável pela causa de mais de 10% do total de doenças no mundo.
A DCV inclui distúrbios do coração e vasos sanguíneos, como a doença dos vasos sanguíneos que irrigam o
músculo cardíaco (doença cardíaca coronariana), o cérebro (doença cerebrovascular) ou os braços e pernas
(doença arterial periférica). A DCV pode causar ataques cardíacos ou acidentes vasculares cerebrais
(derrames). Um ataque cardíaco ocorre quando o fluxo sanguíneo de uma parte do coração é bloqueado e
ocorre lesão nessa parte do músculo cardíaco. Os sintomas incluem dor intensa no tórax, muitas vezes com
irradiação para o braço esquerdo, e falta de ar. Os ataques cardíacos também são chamados de infarto do
miocárdio (IM) sendo uma das principais causas de morte em muitos países. O acidente vascular cerebral
(derrame) é um bloqueio do fluxo sanguíneo ou ruptura de uma artéria que vai para o cérebro. A perda súbitada fala, fraqueza ou paralisia de um dos lados do corpo podem ser sintomas do acidente vascular cerebral. Em
2008, as DCVs foram responsáveis por mais de 17 milhões de mortes, das quais quase 80% foram decorrentes
somente de ataques cardíacos e acidentes vasculares cerebrais (responsáveis por 7,3 milhões e 6,2 milhões
de mortes, respectivamente) de um total de 57 milhões de mortes em todo mundo, conforme estimativa da
Organização Mundial da Saúde (OMS).
Estudos demonstraram que a dislipidemia, quantidades anormais de lipídeos (gorduras) no sangue, está entre
os principais fatores de risco para morte cardiovascular e que o tratamento da dislipidemia através do uso de
medicamentos, especialmente as estatinas, reduz o risco de um evento cardiovascular novo recorrente. Uma
forma comum de dislipidemia é o nível elevado de colesterol total na corrente sanguínea (hipercolesterolemia),
frequentemente causado por níveis altos do colesterol de lipoproteína de baixa densidade (colesterol LDL; o
colesterol “ruim”) em comparação com o colesterol de lipoproteína de alta densidade (colesterol HDL; o
colesterol “bom”). Apesar da redução do colesterol com as terapias atuais, aproximadamente dois terços dos
pacientes que recebem tratamento para redução dos lipídeos ainda apresentam eventos cardiovasculares.
Análises recentes dos dados de estudos clínicos sugerem que a redução adicional do colesterol, somada ao
tratamento com estatinas, pode reduzir ainda mais o risco cardiovascular.

Starting date: 01/10/2014
Deadline (months): 66

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Vice coordinator * CAROLINA PERIM DE FARIA
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