Consumo de alimentos minimamente processados e ultraprocessados e fatores associados em gestantes da Região Metropolitana da Grande Vitória, Espírito Santo - Brasil.
Nome: MONIQUE TAVARES PEREIRA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 22/03/2019
Orientador:
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Papel |
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LUCIANE BRESCIANI SALAROLI | Orientador |
Banca:
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Papel |
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CLÁUDIA SAUNDERS | Examinador Externo |
EDSON THEODORO DOS SANTOS NETO | Suplente Externo |
LUCIANE BRESCIANI SALAROLI | Orientador |
MIRIAM CARMO RODRIGUES BARBOSA | Suplente Interno |
VALDETE REGINA GUANDALINI | Examinador Interno |
Resumo: A gestação sucede impacto significativo na saúde da mãe e no desenvolvimento do
feto. Compreender os hábitos alimentares das mulheres no período gestacional é
relevante para a aplicação de intervenções nutricionais a fim de favorecer a saúde
neonatal e materna. Propomos analisar o consumo de alimentos minimamente
processados e ultraprocessados e fatores associados de 1035 gestantes, para
avaliar a associação entre consumo de alimentos minimamente processados e
ultraprocessados com variáveis sociodemográficas, hábitos maternos, atividade
educativa recebida no pré-natal e história clínica. Para fins desta pesquisa, os
alimentos foram agrupados segundo os critérios da classificação NOVA de acordo
com características do propósito e extensão do processamento industrial a que
foram submetidos. Os resultados mostram que gestantes com idade <19 anos
tiveram 2,9 vezes mais chances de consumir alimentos ultraprocessados (OR 2,950;
IC95% 1,683 5,168; p<0,001) e as com idade >35 anos demonstrou ser fator
protetor para consumo dos ultraprocessados (OR 0,265; IC95% 0,105 0,666;
p=0,005). O tabagismo materno aumentou a chance de consumo de
ultraprocessados em 2,2 vezes (OR 2,247; IC95% 1,202 4,199; p=0,011), e
gestantes que não obtiveram informação sobre alimentação saudável durante o prénatal apresentou 54,1% menos chances de consumir minimamente processados
(OR 0,459; IC95% 0,307 - 0,687; p<0,001). Portanto, os fatores sociodemográficos e
maternos podem resultar em implicações importantes para o consumo de alimentos
ultraprocessados e minimamente processados das gestantes.