ALIMENTAÇÃO EMOCIONAL E INDICADORES DE ADIPOSIDADE: UM ESTUDO COM AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE DE VITÓRIA-ES VITÓRIA

Nome: HANNA CAROLINA DE JESUS
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 26/03/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
CAROLINA PERIM DE FARIA Co-orientador
MARIA DEL CARMEN BISI MOLINA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
VALDETE REGINA GUANDALINI Examinador Interno

Páginas

Resumo: A alimentação emocional (AE) está associada ao ganho de peso e aos indicadores de adiposidade. O objetivo deste trabalho foi avaliar a relação entre a AE e indicadores de adiposidade em Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do município de Vitória - ES. Trata-se de um estudo transversal com coleta de dados bioquímicos, hemodinâmicos, antropométricos, sociodemográficos, de saúde e hábitos de vida. Para avaliação da AE foi utilizado o Questionário Holandês de Comportamento Alimentar. Foram estudados seis indicadores de adiposidade, a saber: Índice de Massa Corporal (IMC), Circunferência da Cintura (CC), Percentual de Gordura Corporal (PGC), Relação Cintura-Estatura (RCE), Relação Cintura-Quadril (RCQ) e Índice de Conicidade (índice C). A AE foi analisada como variável quantitativa (contínua) e qualitativa, a partir da divisão em quartis, resultando posteriormente em três categorias (baixa, moderada e alta). A associação entre AE e as variáveis de desfecho foi analisada utilizando os testes qui-quadrado, exato de Fisher, t de Student, Mann-Whitney, ANOVA (post-hoc de Tukey) e Kruskal-wallis (post-hoc de Dunn-Bonferroni). Para avaliar a correlação entre as variáveis
quantitativas e a AE foi utilizado o teste de Spearman. Modelos de regressão
linear multivariada foram utilizados para verificar associação entre a
exposição (categorias de AE) e os desfechos (indicadores de adiposidade).
Para análise da confiabilidade da subescala de AE, obteve-se o coeficiente
α de Chronbach (α = 0,94). O nível de significância adotado foi de 5%.
Foram analisados dados de 222 ACS, com idade média de 46,8 ± 9,3 anos,
sendo a maioria mulheres (93,2%). Do total, 49,5% se autodeclararam pardos,
82% possuem ensino médio completo e 70,7% não praticam atividade física.
Foram encontradas associações estatisticamente significativas entre AE e
IMC (β = 2,49, IC95%: 0,60 – 4,39, p = 0,010), CC (β = 6,45, IC95%: 1,30
– 11,6, p = 0,014), PGC (β = 3,56, IC95%: 0,54 – 6,58, p = 0,021) e RCE
(β = 0,04, IC95%: 0,01 – 0,07, p = 0,005), mesmo após ajuste por
variáveis confundidoras. Não foi observada associação entre AE e RCQ e
índice C. Conclui-se que existe relação positiva entre AE e quatro
indicadores de adiposidade avaliados (IMC, CC, PGC e RCE).

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