Práticas e percepções do consumidor quanto ao consumo de refeições fora do lar no contexto da pandemia de COVID-19
Resumo: O novo coronavírus (COVID-19) é causado pelo vírus SARS-CoV-2, Síndrome Respiratória Aguda Grave-Coronavírus-2 (SARS-CoV-2) como a causa da doença chamada COVID-19 (WHO, 2020a). Os primeiros casos ocorreram em
dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na China, onde pacientes com quadro de infecção viral foram associados a um mercado de frutos do mar (LU et al., 2020). Semanas depois o país já apresentava milhares de casos e desde então a doença se espalhou por todos os continentes e se tornou uma emergência de saúde pública de importância internacional (ZHAI et al., 2020; PAHO, 2020). Em janeiro de 2020, após a declaração da Organização Mundial de Saúde (OMS), afirmando que na China havia começado um surto de COVID-19, constatou-se que a doença possivelmente seria uma grande preocupação para os países com sistemas de saúde vulneráveis (WHO, 2020b). A OMS declarou a epidemia por COVID-19 uma Emergência de Saúde Pública no Conselho Internacional no dia
30 de janeiro de 2020 e em 11 de março, a até então epidemia foi elevada a pandemia (WHO, 2020a). Assim, o comitê de emergência assegurou que o isolamento social, a identificação do vírus precocemente, o tratamento e a
implementação de um sistema eficaz para identificação do vírus poderiam minimizar a disseminação de maneira desenfreada (HUSSAIN et al., 2020; WHO, 2020b). Desta forma, a pandemia por SARS-CoV-2 impactou o setor de
alimentação, incluindo principalmente serviços de alimentação, como restaurantes comerciais, padarias e lanchonetes. Estes locais se caracterizam por espaços sociais onde circulam diariamente grande número de pessoas, mas diante do contexto de crise sanitária tiveram o acesso limitado, a capacidade de atendimento reduzida ou mesmo interrompida, com a necessidade de buscar a adaptação. Apesar de até o momento não haver evidências da transmissão do vírus SARS-CoV-2 por meio dos alimentos, isso não desobriga os estabelecimentos que comercializam refeições de adotarem estratégias de segurança na manipulação dos alimentos (FREITAS, STEDEFELDT, 2020). Atualmente, é observada a retomada do funcionamento dos restaurantes comerciais em algumas cidades brasileira e diante deste fato desperta-se a preocupação quanto a segurança e a possibilidade de transmissão do novo coronavírus neste ambiente. Os restaurantes comerciais, em sua rotina, já devem seguir as boas práticas de higiene e de manipulação de alimentos como premissa para fornecimento de refeições seguras aos clientes. Apesar da busca pela adaptação dos serviços de alimentação, há ainda desafios relacionados ao retorno dos consumidores nestes locais.
Número do Parecer: 4.178.203
Data de início: 24/08/2020
Prazo (meses): 24
Participantes:
Papel | Nome |
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Colaborador | ÉRICA AGUIAR MORAES |
Coordenador | JACKLINE FREITAS BRILHANTE DE SÃO JOSÉ |