Índice de Massa Muscular Esquelética Apendicular e Densidade Mineral Óssea de Mulheres Pós Menopausadas
Nome: GEISE FERREIRA DA CRUZ
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 05/05/2021
Orientador:
Nome | Papel |
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JOSÉ LUIZ MARQUES ROCHA | Co-orientador |
VALDETE REGINA GUANDALINI | Orientador |
Banca:
Nome | Papel |
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CAROLINA PERIM DE FARIA | Suplente Interno |
GLAUCIA CRISTINA DE CAMPOS | Examinador Externo |
GLENDA BLASER PETARLI | Suplente Externo |
JOSÉ LUIZ MARQUES ROCHA | Coorientador |
LUCIANE BRESCIANI SALAROLI | Examinador Interno |
Páginas
Resumo: O índice de massa muscular esquelética apendicular (IMMEA) é o principal
parâmetro para identificar a baixa massa muscular e tem sido considerado um
importante indicador de risco para a osteoporose. A identificação precoce do baixo IMMEA é essencial para prevenir desfechos negativos como sarcopenia, quedas e incapacidade funcional. Isso torna relevante o estudo do IMMEA e sua relação com a densidade mineral óssea (DMO), visando proporcionar diagnósticos e intervenções precoces com consequente melhoria na saúde e qualidade de vida de mulheres pós menopausadas. Portanto, o objetivo deste estudo foi verificar a associação entre o IMMEA com o perfil clínico, estado nutricional e estilo de vida de mulheres pós menopausadas e ainda investigar a relação entre o IMMEA e as categorias da densidade mineral óssea (DMO) de mulheres pós menopausadas. Para isso foi realizado um estudo transversal observacional com amostra probabilística. Variáveis sociodemográficas, clínicas, de estilo de vida, do nível de atividade física, marcadores bioquímicos, e antropométricos foram coletados. O IMMEA e a DMO foram aferidos por absorciometria de raio-x de dupla energia (DEXA). Os dados foram analisados no programa estatístico SPSS, versão 22. Os testes Exato de Fisher, Qui-quadrado de Pearson e regressão logística multivariada foram aplicados para análise dos dados. Foram incluídas 114 mulheres pós menopausadas entre 60 a 69,9 anos de idade, com predomínio da raça/cor não branca, tempo de menopausa menor ou igual a 19 anos, com menos de 4 anos de estudo, que nunca fumaram ou consumiram bebida alcoólica. A maioria das mulheres foram classificadas suficientemente ativas, com 1 a 3 comorbidades, em uso de suplementação de cálcio e realizando exposição solar regular. O índice de massa corporal, perímetro da panturrilha e a espessura do músculo adutor do polegar foram positivamente associados ao IMMEA, apresentando-se como fatores de proteção para a massa muscular. O IMMEA não se associou às categorias de DMO das mulheres pós menopausadas, porém, idade avançada, maior tempo de menopausa, baixo peso, perímetro da cintura adequada e menores médias de IMMEA estiveram mais presentes entre as mulheres pós menopausadas com osteoporose. Como conclusão este estudo demonstrou que parâmetros antropométricos convencionais influenciaram positivamente o IMMEA, enquanto as categorias da DMO não permaneceram associadas ao IMMEA após ajustes por variáveis confundidoras.