Índices prognósticos de composição corporal associados com a perda do excesso de peso em cirurgia bariátrica

Nome: FABIANE FARINA
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 03/12/2021
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
FABIANO KENJI HARAGUCHI Co-orientador
ROGERIO GRACA PEDROSA Orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
CARINA ROSSONI Examinador Externo
FABIANO KENJI HARAGUCHI Coorientador
LUCIANE BRESCIANI SALAROLI Suplente Interno
NAZARE SOUZA BISSOLI Suplente Externo
ROGERIO GRACA PEDROSA Orientador

Páginas

Resumo: Resumo do trabalho: A cirurgia bariátrica (CB) tem sido considerada o
tratamento recomendado para a obesidade severa, por apresentar resultados
satisfatórios na redução de peso e comorbidades associadas. A perda de
peso resultante da CB, devido, principalmente à redução da massa gorda
(MG), implica em mudanças na composição corporal, que está diretamente
relacionada à melhora das comorbidades. Entretanto, alguns indivíduos não
conseguem atingir a perda de peso desejada com este procedimento, o que pode influenciar os efeitos metabólicos da CB e limitar os benefícios esperados
para a saúde. Portanto, o presente trabalho investigou a associação de
índices de composição corporal medidos no pré-operatório com o percentual da perda de excesso de peso em mulheres submetidas à CB com a técnica da Gastroplastia com Desvio Intestinal em “Y de Roux”. O grupo foi avaliado em quatro momentos: no pré-operatório (aproximadamente 30 dias antes da cirurgia) (T0), aproximadamente três meses após a cirurgia (T1),
aproximadamente seis meses após a cirurgia (T2) e aproximadamente doze meses após à cirurgia (T3). A redução de peso foi de 36,4±9,4 kg (T3),
equivalente a um percentual de perda de excesso de peso (%PEP) de 83,9±24,5 %. No mesmo período, o índice de massa corporal (IMC), o índice de massa gorda (IMG), o índice de massa magra (IMM), o índice de massa muscular esquelética (IMME) e o índice de massa celular corporal (IMCC) reduziram em 35,6%, 48,4 %, 23,0%, 7,7%, e em 25,4%, respectivamente. O ângulo de fase (AF) reduziu em T1 (-17,1%) e não apresentou alteração nos outros momentos avaliados. Foram encontradas associações negativas do %PEP com o IMC e o IMG (correlações moderadas em T1 e fortes em T2 e T3). De maneira semelhante, associações negativas foram observadas entre o %PEP e o IMM (correlação moderada em T1 e T3 e forte em T2). Não houve associação entre o AF pré-operatório e o %PEP em nenhum dos momentos avaliados. O presente trabalho mostrou que o IMC, o IMG e o IMM pré-operatórios foram os melhores preditores do %PEP em T1, T2 e T3.

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