Defesa de dissertação – Fernanda Zobole Peterle

Título do trabalho:
“Doença mineral óssea da doença renal crônica (DMO-DRC), estado nutricional e fatores associados: Estudo em indivíduos em hemodiálise da região metropolitana da Grande Vitória”

Resumo:

A doença renal crônica apresenta-se intimamente relacionada com a Doença Mineral Óssea da Doença Renal Crônica, resultando em contextos nutricionais distintos. Este estudo teve como objetivo avaliar os constituintes laboratoriais da Doença Mineral Óssea da Doença Renal Crônica, em conjunto com fatores clínicos, sociodemográficos e nutricionais em hemodialíticos da Região Metropolitana da Grande Vitória. Estudo transversal com 790 indivíduos em hemodiálise (58% homens) e média de idade de 54,23 anos. A Doença Mineral Óssea da Doença Renal Crônica foi avaliada laboratorialmente com critérios diagnósticos específicos. Utilizadas ferramentas sociodemográficas, de hábitos de vida, características clínicas e medidas antropométricas, além de outras variáveis laboratoriais. As chances dos indivíduos terem cálcio iônico alterado, aumentaram na ausência de atividade laboral (OR:1,50) e renda inferior a um salário-mínimo (OR:2,00). Etilismo (OR:1,40) e perímetro da cintura muito aumentado (OR:3,04) aumentaram as chances de níveis alterados de vitamina D. Idosos (OR:2,04) demonstraram maior chance de fósforo alterado. Ser do sexo masculino (OR:0,61), ter maior escolaridade (OR:0,84) e preservação da espessura do músculo adutor do polegar (OR:0,58) reduziram as chances de fósforo alterado. Indivíduos de cor preta (OR:0,54) evidenciaram menores chances de alterações de paratormônio, ao passo que àqueles que tinham um maior ganho de peso interdialítico (OR:1,01) demonstraram maiores chances de paratormônio alterado. O paratormônio e tempo de hemodiálise apresentaram correlação positiva moderada entre si (r:0.582, p <0.001). Níveis de fósforo tiveram correlação positiva moderada com potássio (r:0.556, p 0.020) e negativa com a idade (r:-0.413, p 0.036). Valores de vitamina D tiveram correlação positiva com espessura do músculo adutor do polegar (r:0.602, p 0.018) e força de preensão palmar à direita (r:0.402, p <0.001), e correlação negativa com perímetro da cintura (r:-0.600, p 0.020) e área muscular do braço (r:0.769, p 0.024). Índices de cálcio iônico tiveram forte correlação positiva com tempo de terapia substitutiva (r:0.961, p 0.015) e forte correlação negativa com índice de massa corpórea (r:-0.82, p 0.046).

Discente:
Fernanda Zobole Peterle

Orientador:
Luciane Bresciani Salaroli

Data da defesa:
21/06/2024.

Horário:
14h00.

Local:
Webconferência - https://meet.google.com/idm-ktms-myp

Tags: 
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