Influência da obesidade e do treinamento de força sobre o perfil metabólico hepático e pancreático em modelo de dieta hiperlipídica

Nome: SUELLEM TOREZANI SALES
Tipo: Dissertação de mestrado acadêmico
Data de publicação: 24/01/2022
Orientador:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA LIMA LEOPOLDO Orientador
ANDRÉ SOARES LEOPOLDO Co-orientador

Banca:

Nomeordem decrescente Papel
ANA PAULA LIMA LEOPOLDO Orientador
ANDRÉ FERREIRA DO NASCIMENTO Examinador Externo
ANDRÉ SOARES LEOPOLDO Coorientador
ÉRICA AGUIAR MORAES Examinador Interno
FABIANO KENJI HARAGUCHI Suplente Interno

Páginas

Resumo: Introdução: A obesidade é considerada fator de risco independente para o desenvolvimento da doença hepática gordurosa associada à disfunção metabólica (DHGAM). A DHGAM caracteriza-se pelo acúmulo excessivo de lipídios no citoplasma dos hepatócitos (esteatose hepática), podendo estar associado à inflamação e resistência à insulina (RI). Estratégias não farmacológicas, como o treinamento de força (T), vem sendo investigadas quanto sua eficácia em atenuar a DHGAM. Objetivo: O presente estudo avaliou o efeito do T na condição de esteatose hepática de ratos induzidos à obesidade. Métodos: O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética no Uso de Animais/UFES (nº53/2019). Ratos Wistar (30 dias, ~150g) foram distribuídos aleatoriamente nos grupos controle (C; dieta padrão) e obeso (Ob; dieta hiperlipídica). A oferta de água foi ad libitum. Após a 16ª semana de tratamento, o grupo Ob foi redistribuído em: obeso (Ob) e obeso submetido ao T (ObT). Foram mensurados: massa corporal (MC), depósitos de gordura epididimal (GE), retroperitoneal (GR), visceral (GV) e os respectivos somatórios (&#931;), índice de adiposidade (IA), teste de carga máxima final (TCM): carga de T absoluta (CA), relativa (CR), &#916; de força (&#916;); além do teste de tolerância à glicose (GTT), parâmetros bioquímicos, hormonais e inflamatórios, e análises histológicas nos tecidos adiposos (TA), pancreático e hepático. Os dados foram expressos em média ± desvio padrão. Para as conclusões estatísticas, utilizou-se o teste t Student, considerando o nível de significância de 5%. Resultados: O grupo Ob apresentou MC superior ao C durante todo o protocolo. As variáveis GE, GR, GV, &#931;, IA, triglicerídeo (TG), leptina, interleucina 6, GTT, glicose, insulina e RI apresentaram valores superiores no grupo Ob, em relação ao C (Ob>C). A presença da obesidade favoreceu redução da área de células &#946; pancreáticas (Ob<C). No TCM, o grupo ObT conduziu maior CA, CR e &#916; quando comparado ao Ob (ObT>Ob). O T promoveu redução da MC, GE, GV, &#931;, IA, TG, colesterol total, leptina, glicose e RI (ObT<Ob). O percentual de gordura hepática foi estatisticamente superior para o grupo Ob em relação ao C; em contrapartida, o T promoveu diminuição da gordura hepática entre os animais obesos (ObT<Ob). Conclusão: O T mostrou-se eficaz em atenuar a esteatose hepática na condição de obesidade, associado à melhora da RI e hiperleptinemia.

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